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A “Lua de Maio”, o Biomagnetismo e “o Reumático”

Lunar_libration_with_phase_Oct_2007_450pxHá uns dias atrás, falava com uma pessoa na aldeia (ainda com a “sabedoria dos antigos”, que se começa a dissipar cada vez mais), e falávamos deste tempo de trovoada que agora aparece e ele pergunta: “em que lua estamos? Deve ser a lua nova, a lua de Maio, que é sempre a pior do ano para estas coisas”.

Intrigado fui verificar – certinho. A Lua Nova estava a entrar nesta altura.

Perguntei-lhe o que queria dizer com “a Lua de Maio” e explicou que, em cada mês, ocorre uma lua nova, que é o começo de mais um ciclo lunar. Em cada mês existe sempre uma lua nova, e em certos anos, um dos meses pode ter até 2 luas novas dentro desse mês. Disto eu sabia o porquê, e esta explicação diz-nos muito sobre o relógio fantástico que é este Universo, e mostra também o quanto nos temos desviado das suas leis naturais, como um comboio que anda sempre um pouco depressa demais para os carris onde anda:

Uma Matemática Natural

A lua dá a volta à terra em mais ou menos 29 dias. Digo “mais ou menos” porque é mesmo assim: ela dá a volta à terra num ciclo específico de mais ou menos 29,53 dias. Cada uma das quatro fases da lua (lua nova, quarto crescente, lua cheia e quarto minguante) dura cerca de 7 dia (cerca de 7,4 dias para ser mais preciso). Ou seja, cada fase da lua dura cerca de uma semana, e um ciclo lunar cerca de um mês.

Como estamos já a ver, o Universo está-se pouco marimbando para a nossa matemática exacta. Tem a sua própria matemática. O problema está em que tentamos encaixar ciclos naturais nas nossas próprias divisões exactas abstratas de dias, semanas, meses e anos (os dias e os anos, tal como as semanas e os meses, também não são exactamente 24 horas e 365 dias respectivamente, como no calendário, daí a necessidade por exemplo de termos “anos bissextos”).

Calendar
Photo by Daphne Cholet

Tudo isto começou há muitos muitos anos atrás, mas é mesmo assim muito recente na história da Humanidade. Começou com a nossa crescente abstracção e separação das leis naturais, uma necessidade de pôr “ordem” no que sentimos estar “desordenado” por não se ajustar à nossa matemática de números inteiros*. Passamos assim a viver um tempo e espaço artificiais, só nosso, com as suas próprias leis, baseadas de forma grosseira nas leis naturais mas diferentes delas de qualquer forma, sempre desviadas, com uma rigidez própria, baseada em nada a não ser na nossa conveniência matemática. Ou seja, não tem raízes profundas e está desalinhada das leis REAIS que estão constantemente a gerir-nos, quer tenhamos consciência disso ou não, quer queiramos quer não. Por mais pequeno que seja o desvio, é sempre um desvio. Estamos sempre desajustados.

As “Diferentes” Luas

Na verdade, num ano (cerca de 365,2422 dias, o tempo que leva a terra a dar a volta ao Sol) cabem cerca de 12,37 ciclos lunares. Originalmente – nas sociedades pagãs que se regiam naturalmente pelos ciclos da Natureza (e na verdade não existe outro relógio ou ordem que seja fiável!) – estes eram os “meses” dos anos, e eram por estes que eles regiam tudo nas suas vidas – sementeiras, casamentos, cortes de cabelo, tudo. E estamos assim a chegar ao porquê da “lua de maio” e das suas características especiais. Ela será talvez a 5ª ou 6ª lua do ano, que os antigos perceberam tinha “características especiais” (nomeadamente era “revolta” e muito propensa a tempestades, etc. – neste local do planeta pelo menos).

E o que é isto das diferentes luas do ano ou fases da lua terem “características especiais”? É simplesmente um corpo isolado e inerte a viajar pelo espaço – como pode ele ter alguma influência em qualquer outra coisa? Comecemos pelo mais óbvio, e “cientificamente aceite”: a influência das fases da lua nas marés.

A Lua e as Marés

As marés do mar são fundamentalmente definidas pela posição da lua no céu, e mais concretamente pela posição relativa da lua e do sol. Estes dois corpos celestes são os que exercem uma influência mais óbvia sobre a terra, pois são os que estão mais próximos (o Sol está mais longe do que outros planetas mas é muito maior do que eles, exercendo maior influência). As forças gravitacionais da lua e do sol, conforme as suas posições relativas no céu, “puxam” a massa de água do mar, levando a que ela se erga ou baixe.

No geral a elevação das marés ocorre a cada 12 horas e 25.2 minutos, o que constitui meio-dia lunar (isto é, precisam passar cerca de 24 horas e 50 minutos para que a lua volte a ocupar a mesma posição relativa no céu que no dia anterior). No geral podemos dizer que temos “maré cheia” quando a lua passa exactamente por cima de nós e quando ela está exactamente por cima do lado oposto onde nós estamos na Terra, ou seja, a cada meio dia lunar (12 horas e 25 minutos). (Por isso se diz que a maré cheia do dia seguinte será à mesma hora que no dia anterior “mais uma hora” – na verdade é mais uns cerca de 50 minutos). De igual modo, as “marés vivas” e “marés mortas” são por sua vez influenciadas predominantemnte pela posição relativa da lua e do sol: em época de lua cheia e lua nova, a influência do sol “reforça” a da lua (pois eles estão alinhados), criando mais altas marés. Quando o sol e a lua estão mais “desalinhados” (quartos crescente e minguante), a influência do sol “contraria” a da lua, levando a marés mais baixas ou “marés mortas”.

“Influência Magnética”

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O que é que isto importa para nós e para as nossas vidas? Tudo. Só aparenta ser irrelevante porque andamos distraídos e desligados da influência e potência de forças subtis no Universo e a toda a nossa volta.

A “influência” da lua e do sol de que falamos é a sua atracção gravitacional (cientificamente falando), o que não é mais do que um tipo de magnetismo (influência de uma força à distância). É a influência magnética do sol e da lua que faz com que ocorram os fenómenos visíveis das marés. E da mesma forma que influencia as marés, influencia também naturalmente tudo o que se passa no nosso planeta. E que mais pode influenciar a passagem da lua pela terra?** Será que a lua e demais forças naturais influenciam o crescimento das plantas, o cantar dos pássaros, e as nossas próprias dinâmicas e disposições?

Claro que sim! Os pássaros cantam na Primavera não por acaso (nem seguem o calendário gregoriano para saberem quando começar a cantar!), as sementeiras fazem-se nas alturas que se fazem por causa destas influências, etc., etc., etc.

NASA-HS201427a-HubbleUltraDeepField2014-20140603E é aqui que o tema se torna altamente relevante para nós e para as nossas vidas. Desde que criamos calendários artificias que nos desviamos e distanciamos destas influências, apesar de elas estarem sempre a operar sobre nós. É como se andássemos um pouco sempre contra-corrente, mais ou menos alinhados mas por vezes bastante contra o fluxo natural das coisas. Levantamo-nos todos os dias “às 8h” porque o alarme o define, para começarmos a trabalhar “às 9”, deitamo-nos “quando acabar a novela”, estamos fechados entre quatro paredes, com luzes artificias à noite, que nos isolam até certo ponto das influências naturais do cosmos.

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Para ilustrar: eu quando vou acampar noto uma coisa curiosa. Por não haver luzes artificiais à noite, após o sol se pôr ocorre uma necessidade natural de recolhimento, e um sono bom toma conta de mim. Talvez mais surpreendentemente reparei várias vezes que acordo espontaneamente, “como um relógio”, poucos minutos antes do sol despontar no horizonte, literalmente como se ele (o seu magnetismo entenda-se) “puxasse” por mim. Além disso, o contacto próximo com o pulsar da terra e com todas as forças que fluem livremente através de mim faz-me distintamente sentir as coisas de maneira diferente. Sinto-me mais leve, mais “aberto”, sinto tudo mais. Isto não é conversa “hippie” ou “new age”, é um fenómeno e um facto natural, que toda a gente pode experienciar por si. Quando estamos na natureza sentimo-nos diferentes, e isto não é por acaso. Existe uma cadência, um ritmo, um pulsar único e natural, com que o corpo sintoniza naturalmente, que não existe dentro das nossas casas. Inversamente o corpo também responde naturalmente a luzes artificiais, à estimulação artificial, às horas definidas por um despertador, por exemplo. Resta saber qual será mais “natural” e portanto melhor para nós (a resposta parece-me óbvia – qual destas é mais “natural” e hierarquicamente superior?).

Será por acaso que o ciclo menstrual das mulheres tem uma duração praticamente igual a um ciclo lunar (28-29 dias)? Para mim isto não é obviamente coincidência, apesar de me espantar a quantidade de mulheres que nunca pensou nisso. Ou será por acaso as sementeiras, colheitas, e demais importantes actividades de subsistência das populações “primitivas” serem feitas em determinadas “luas” e em fases específicas das luas? O meu avô, por exemplo, agricultor de uma vida, dizia que nunca se punha o vinho a “ferver” (fermentar) durante a lua cheia (se não estou enganado, ou seria a lua nova?), porque senão ia ferver todas as luas cheias dentro do pipo.

O que poderá fazer crescer mais as plantas: a influência de uma lua cheia ou de um quarto minguante? Se a lua cheia “puxa” pelas marés, não puxará por tudo o que tem água, como as plantas, os animais e nós próprios que somos mais de 70% constituídos por água?! Claro que sim!

Apesar de praticamente todo o mundo actual seguir o calendário gregoriano (o artificial que criamos), pois a globalização assim o obriga, ainda se segue o calendário natural lunar em muitas partes do mundo, principalmente para definir festividades religiosas, pagãs e agrícolas importantes, naturalmente ligadas às diferentes fases lunares e às leis naturais que, quer queiramos quer não (nunca é demais repetir), nos regem a todos! Ou seja: por muito que pensemos que as podemos ignorar ou domar, estas forças estão e estarão sempre a reger a actividade humana. Mesmo apesar de todo o avanço tecnológico que alcançamos, que é inegável e não é “mau” por si mesmo, e que nos permite até certo ponto “romper” os limites e as barreiras naturais, não nos enganemos – esta “independência” é uma ilusão que, mais tarde ou mais cedo, será exposta. Mesmo que não o entendamos.

O “Reumático” e as TBI

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Liguemos agora tudo isto à TBI, às Terapias Bioenergéticas Informacionais, e ao que isto significa para a nossa saúde e bem-estar.

Nós também somos magnéticos. Aliás, nós somos uma continuidade de todo o magnetismo cósmico, da lua, do sol, da terra, das plantas, do vento, de tudo que, como uma rede, envolve e é contínuo com tudo o que existe. O magnetismo da lua, do sol, da terra influenciam-nos e são influenciados por nós. Porque é que certas pessoas que sofrem de reumatismo por exemplo sabem e sentem que as suas dores aumentam quando “o tempo muda”, ou “quando vai chover”, ou “quando está mais húmido”? Porque é que certas pessoas em altura de lua cheia estão mais irritadiças ou excitadas?

Nada disto é por acaso, estas influências magnéticas são apenas geralmente tão subtis que nem sequer lhes ligamos. É como a diferença entre passar um dia em que dormimos e repousamos bem de noite, e um outro dia em que dormimos muito mal e acordamos cansados – será que isto vai ter influência na nossa disposição e na forma como nos vai correr o dia? Claro que sim! Estamos carrancudos porque as nossas “engrenagens magnéticas” (elas são reais!) estão perras, desajustadas, desalinhadas e/ou bloqueadas. Estamos em contra-relógio natural.

A influência cósmica, e o vivermos mais ou menos alinhados com as leis naturais, é exactamente igual: quanto mais desviados estivermos, e quanto mais permanecermos desviados, mais vamos sofrer, sem percebermos muito bem como nem porquê. “Porque é que eu estou assim? Será da lua?” Talvez, e é importante estar atento a isto.

Mas há algo muito mais importante: saber manter o nosso próprio magnetismo forte e fluído, para que todas estas (e outras) influências “passem” por nós e não nos afectem. Isto sim é tecnologia e engenharia que interessa aprender, pois assim podemos fluir pela vida e com a vida, experienciando e desfrutando de todas as suas nuances, sem ficar debilitado por elas.

É aqui que a TBI entra. Ela permite fazer a afinação do sistema energético informacional (do nosso biomagnetismo) de forma a não só estarmos mais naturalmente cientes da influência natural de tudo o que nos rege e rodeia, mas também a permanecermos fortes e 100% funcionais na face delas.

Os meus pacientes podem sofrer “do reumático numa perna” de cada vez que o tempo muda (influência real de mudanças de pressão e forças naturais de que falamos) mas, depois de tratada com a TBI, a dor não só passa, como nunca mais volta, como antes, de cada vez que o tempo muda.

Ou seja – a influência da mudança do tempo está lá, mas o campo energético da pessoa está de tal forma fortalecido e robusto que este “passa” por ele sem deixar marcas, quando antes reforçava as debilidades que lá existiam). Isto é viver em plenitude! E esta é a promessa e o fruto da TBI – o desenvolvimento não só de técnicas terapêuticas para ajudar os outros, mas também de técnicas e práticas de auto-ajuda que nos permitem a nós mesmos conseguir esta coerência energética por e para nós mesmos.

Ou seja, para realmente termos bem-estar, saúde e alegrias duradouras temos que reaprender a sentir, conhecer e saber trabalhar com as leis e forças naturais. É isto que, de forma última, a TBI procura fazer: procura o conhecimento das leis e forças naturais que regem o nosso organismo, e aprende a trabalhar com elas para restabelecer a harmonia e o equilíbrio natural onde ele falta. E os resultados estão à vista.

Não é maravilhoso? O futuro – que também já foi o passado de certas civilizações prósperas – passa por aqui! A nossa civilização é de facto avançada, mas falta-nos ainda o passo necessário de re-aprendermos a viver em harmonia com as leis naturais. De as conhecermos, estudarmos, e sabermos trabalhar com elas, não contra elas. E isso são uns outros 500 metros na nossa evolução…


* Já agora, o mesmo acontece com as dozes notas musicais, ligeiramente desviadas, mas aproximadas, dos harmônicos naturais de uma dada frequência.

** Para simplificar falemos só da lua, mas claro que a realidade é mais complexa, com a influência sinérgica da lua, sol, outros corpos celestes, o próprio magnetismo da terra, etc.

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