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Mães e Filhos

mae-e-filho-pixabayUma mãe chega a uma consulta comigo lamentando-se que o filho ou a filha tem problemas. Geralmente nestes casos são crianças pequenas, entre os 2 e 10 anos de idade, mas também podem ser adolescentes ou até adultos. Eu vejo a criança e não lhe encontro problemas particulares. Ok, pode ser um pouco irrequieta sim, um pouco nervosa talvez, inquieta, mas não tanto para encontrar nisso uma “deficiência” que leva os pais a ir de médico em médico à procura da solução. Então sugiro o seguinte: tratemos a mãe para essas (e outras) ideias, percepções e sentimentos em relação ao filho/a (e à sua vida no geral) e veremos o que acontece. 

As crianças (principalmente se são pequenas) não têm grande autonomia emocional, não conseguem controlar os seus sentimentos e reações ao mesmo nível que um adulto consegue, não têm o mesmo grau de consciência (para o bom e para o mau!). Por isso parece-me que funcionam mais como um género de “esponjas” do que os rodeia, em particular do comportamento dos pais e mais, em princípio e segundo os psicólogos, da mãe. Assim, será que as ideias, percepções e emoções que a mãe tem em relação ao filho/a (e à vida no geral) influencia o seu comportamento e reações? Vamos descobrir.

Os resultados têm sido incríveis: tratando a mãe para os seus sentimentos, levando à dissolução de certos padrões e a uma percepção mais aberta e clara, e a uma sensação de maior abertura, leveza e  bem-estar, as mães reportam o impensável – a sua filha ou filho também está melhor, mais calmo, mais equilibrado, mais funcional. Uma mãe disse-me: “eu não sei como isto funciona mas a minha filha está mais calma”. Outra disse-me: “sem dúvida, o meu filho está mais calmo. Já falamos de coisas que nunca conseguíamos falar antes e vejo-o o ter atitudes e a pensar nas coisas como nunca tinha visto antes”. Recentemente consultei uma senhora que no início dizia que a sua filha tinha problemas de desenvolvimento graves (porque as outras pessoas lhe diziam, mesmo tendo a pediatra afirmado que eram normais), e no fim da sessão via claramente que não tinha problemas nenhuns e que eram reacções normais. Até se riu. Só via soluções agora onde antes só via problemas. Como é isto possível? Eu, como sempre, não a tentei convencer de nada, estas mudanças de percepção são espontâneas e internas, as pessoas literalmente passam a ver as coisas de uma forma mais clara, porque a sua energia mudou, as tensões libertaram-se e é como começar a ver por um prisma ou lente muito mais limpa do que antes, pois antes estava distorcida devido a tensões internas que nem sequer sabia que carregava.

Isto é deveras fantástico. E não é só com mães e crianças, isto é válido para qualquer relação com pessoa, coisa ou situação. Por exemplo, uma filha adulta que nunca se deu com o pai, chega a uma segunda consulta um mês depois e diz-me que está melhor e que não sabe se é coincidência mas “o meu pai está melhor também” (não, não é coincidência). Uma mãe, que não falava com a filha há anos por causa de maus sentimentos entre elas, é contactada espontaneamente pela filha pouco depois de uma consulta que tive com ela (com a mãe) em que tratamos os seus sentimentos em relação à filha. A partir desse momento a relação entre elas está ótima, como nunca antes havia estado. Ou o exemplo de uma senhora que não podia sequer passar por outra na rua porque “me fez muito mal na minha vida”, fugindo dela sempre que isso acontecia. Após uma sessão de TBI diz que agora, sempre que a vê, não lhe afecta nada (“é como um burro a olhar para um palácio”). Ou o caso da pessoa que tinha medo de estar numa certa habitação da sua casa quando, após uma consulta, deu por si a adormecer espontânea e confortavelmente nessa mesma habitação, e nunca mais teve problemas em lá estar (a sua relação com aquele aposento claramente mudou, pois o sítio era o mesmo). Milhentas coisas podem mudar, como a relação com conceitos como dinheiro e emprego, connosco mesmos (a nossa auto-imagem), etc., etc. – tudo porque algo muda em nós (os padrões energético-infromacionais, que são restaurados à normalidade).

O que é isto senão o futuro do bem-estar humano! Estas más-percepções e tensões acumuladas só nos causam problemas, a nós e aos outros. São disfuncões de um sistema que, tirando isso, funciona na perfeição e é altamente sofisticado, permitindo-nos navegar pela vida de forma fluída e sem esforço da nossa parte. No entanto, esses pequenos erros podem de facto causar grandes problemas, sintomas e conflitos entre pessoas. Assim, quanto mais pessoas com o sistema interno “limpo” houver no mundo melhor, pois haverá mais clareza e menos conflito. Faça parte da revolução – experimente a TBI!

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