O poder da mente é enorme. Se há algo que a hipnose nos ensina é que o poder de sugestão é imenso na mente. Tudo aquilo que a mente aceita como verdadeira, tudo aquilo em que decide acreditar, o organismo leva a cabo. Um sujeito hipnotizado e aberto a sugestões faz as coisas mais bizarras tornarem-se reais, como esquecer-se do número 7, acreditar que o seu nome é outro, imaginar que é algo ou alguém que não é, imaginar ver algo que não vê, ou sentir que não consegue mover um braço ou uma perna.
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Vemos nestes exemplos claramente como, quando o nosso subconsciente acredita ou aceita algo, ele leva a cabo esse algo como se fosse a realidade. O nosso organismo é assim comandado por um género de computador central, que lhe dita o que deve fazer e como. O que está imprimido nesse computador na forma de programas informacionais, ele leva a cabo imediatamente.
Um hipnotizador coloca uma pessoa sugestionável e criativa num estado de abertura, num estado em que aceita facilmente e imediatamente as sugestões que lhe são dadas. É tão grande o poder desta impressão no subconsciente que, mesmo motivações fortes (como a oferta de grandes somas de dinheiro) não são suficientes para quebrar essa programação subconsciente (ver exemplos nos vídeos). Se você jurou a si mesmo deixar um vício (como deixar de fumar) e não o conseguiu largar assim tão facilmente sabe perfeitamente do que estou a falar. Por muito que logicamente saibamos algo (como o sabermos que não precisamos de ter medo das alturas) o que está gravado no nosso subconsciente é que comanda sempre, e sentiremos esse medo das alturas mesmo que não queiramos conscientemente – até o que está gravado subconscientemente for neutralizado.
É aqui que entram as Terapias Bioenergéticas Infromacionais (ou TBIs). Elas trabalham directamente com esse “subconciente” em nós, como o nosso computador central onde estão gravados todos os programas que nos fazem sentir e pensar da forma que sentimos e pensamos. Já imaginou as potencialidades? Este computador controla TUDO o que se passa no nosso organismo, tanto a nível físico como emocional, por isso se tivermos uma forma de acedermos a esse repositório de imagens e sensações internas e as podermos mudar/neutralizar, então conseguiremos muito facilmente os nosso objetivos, sejam eles perder um medo, acabar com uma dor ou disfunção física, ou ter sucesso no trabalho. Tudo isto e muito mais é controlado totalmente e somente por impressões internas armazenadas no subconsciente, em forma de imagens/ideias e sensações.
No entanto, as TBIs não são hipnose. Longe disso. As TBIs são inovadoras e diferentes exactamente porque usam um método muito mais elegante e sofisticado de catalisar as mudanças que desejámos. Eu acredito que as TBIs acedem aos programas internos de um indivíduo, mas sem ser necessária qualquer indução hipnótica nem qualquer estado de transe. O terapeuta aqui é o catalisador, mas sem ser quase necessário envolvimento por parte do paciente. O terapeuta aqui é como um “mergulhador de mares profundos”, sondando e neutralizando os programs bioinformacionais que estão a causar os problemas num indivíduo. É assim que dores e desconfortos físicos desaparecem rapidamente como se nunca tivessem existido, ou medos, fobias e traumas se dissolvem sem deixar rastro. O terapeuta “tocou-os” e neutralizou-os com a sua atenção consciente, sintonizando com os padrões bioenergéticos (sensações) e informacionais (imagens e ideias) “dentro” de cliente (na verdade eles existem num “espaço” para além do espaço e do tempo), que são luz e informação, e por isso os resultados podem ser tão instantâneos, tal como na hipnose. Como o terapeuta os “vê de fora”, as mudanças são possíveis de forma rápida e eficaz (todos nós sabemos o quanto é difícil nós mudarmos por nós próprios!).
Tal como a ciência ainda não entende muito bem a hipnose, que já se conhece há décadas, é claro que também não entende as TBIs. No entanto os factos mantêm-se: as TBIs, tal como a hipnose, é real. Os testemunhos estão aí para as comprovar. A questão é o que fazemos com esse conhecimento. Ou o aceitamos como verdadeiro e avançamos no seu conhecimento mais profundo, ou decidimos fechar os olhos e fazer de conta que não existe. Eu escolhi a primeira opção, porque o sofrimento é uma coisa indesejável e irradicável a meu ver, e estas abordagens permitem identificar e resolver de forma rápida e eficiente as raízes do sofrimento, que não é mais do que a nossa identificação com imagens e sensações ou programas internos no nosso computador pessoal. Libertando essa programação sentimo-nos mais leves e muito mais livres para sermos realmente nós próprios, sem dores nem sofrimentos. É esta a promessa permanente das TBIs.